terça-feira, 24 de abril de 2012

Universitários do Espírito Santo em viagem à Bahia continuam desaparecidos

Imagem dos estudantes desaparecidos divulgada pela família e por amigos
Foto: Jussara Martins-Futura Press

A mãe de Marllonn, um dos desaparecidos, mostra a mensagem enviada pelo filho no dia da viagem Foto: Jussara Martins-Futura Press

Os cinco universitários (dois rapazes e três moças) que viajaram do Espírito Santo para a cidade de Prado (a 804 km de Salvador) na última sexta-feira (20), continuam desaparecidos, segundo a polícia.

Eles foram vistos pela última vez na sexta-feira (20), por volta das 17h, em um posto de combustível em Pedro Canário (a 271 km de Vitória). A informação foi confirmada pela Polícia Civil de São Mateus, após uma funcionária do posto ter dito que reconheceu o grupo.

A mãe de Marllonn, Margarete Vieira do Amaral, recebeu às 15h57 da sexta-feira uma mensagem do celular do filho: "Ei mãe... To indo pro Prado agora... Chegando lá te aviso!". Ainda na sexta-feira, por volta das 19h20, Izadora ligou para a mãe, Doralice Ribeiro Santos Oliveira, para dizer que chegariam em Prado por volta das 22h30. Rosaflor ligou para a irmã, Luísa Chacon, por volta das 19h30, dizendo que estava tudo bem. Depois disso, todos perderam contato, os celulares continuam desligados.

O superintendente de Polícia do Interior, Danilo Bahiense, e o coordenador regional da Polícia Civil no sul da Bahia, Marcos Vinícius Almeida informaram que as polícias de Espírito Santo e da Bahia começaram ontem (23) as buscas aéreas com dois helicópteros para cobrir as áreas dos dois Estados. Segundo eles, a Polícia Federal foi alertada.

A Polícia Civil de São Mateus e de Pedro Canário realizam buscas desde sábado, e pedem que qualquer informação sobre os jovens seja passada pelo telefone (27) 3137-9065 ou pelo Disque-Denúncia da Secretaria de Segurança Pública, 181. A Polícia Federal foi alertada.

Ação criminosa

O delegado de São Mateus, Leonardo Malacarne, não descarta que os jovens tenham sido vítimas de algum crime. "Rastreamos a rodovia e não encontramos indícios de acidentes, o que reforça a hipótese de uma ação criminosa", informou. Malacarne não descartou, porém, outras possibilidades.

"Não podemos adiantar muitas informações, pois a investigação corre em sigilo", completou. Ontem, ele acrescentou que a investigação seria em conjunto com a Polícia da Bahia. "Só não começamos neste final de semana porque não conseguimos contato por lá, mas nesta segunda, sem falta, vamos unir a investigação para garantir mais eficiência", disse.

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